MUNDO INVERTIDO E MÁSCARAS EM PRAÇA PÚBLICA:
A CARNAVALIZAÇÃO EM POR QUE A GENTE NÃO É
ASSIM, OU POR QUE A GENTE É ASSADO?
SOUSA, Maria Gorete Oliveira de (Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará- IFCE)
MUNIZ, Mariana de Lima e (Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG)
MOREIRA, Aryanne Christine Oliveira (Universidade
Regional do Cariri – URCA)
RESUMO: Este artigo é o resultado de uma análise textual. Seu
conteúdo é correlato à pesquisa do projeto de doutorado Inventário do cômico-sério: elementos para uma crítica carnavalesca do
teatro do absurdo e suas reverberações na contemporaneidade. Seu objetivo é
analisar três categorias carnavalescas,
à luz do texto Por que a gente não é
assim, ou por que a gente é assado?, do dramaturgo Rafael Martins. As três categorias compreendem o mundo invertido, a máscara e a praça pública.
Todas relacionadas à cosmovisão carnavalesca, e são descritas por Bakhtin no
conceito de carnavalização da literatura.
O artigo está estruturado em introdução, desenvolvimento e conclusão. A
introdução apresenta seu objeto de enfoque – o assunto com suas correlações; o
objetivo do artigo; o objeto da análise que dá corpo ao texto, e ainda lança
uma indagação para todo o processo de desenvolvimento da análise. O
desenvolvimento compreende o corpo do texto e está dividido em três subseções: O carnaval na fábula: a paródia de um mundo
evoluído em involução; A praça
pública em Por que a gente não é assim, ou por que a gente é assado?; A máscara e as inversões. O assunto
específico de cada subseção é pré-orientado por seus títulos. A conclusão expõe
a leitura crítica das autoras. Ou seja, percepções e abstrações do que
exercitaram: a emersão das categorias teóricas imersas no texto artístico. E
ainda, na conclusão sugerem respostas à indagação deixada pela introdução.
Palavras-chave: Literatura carnavalizada, cômico-sério, cosmovisão
carnavalesca, espaço dialógico, teatro de rua.
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